O Museu Paraense Emílio Goeldi abre nesta quinta-feira (02), às 19h, a exposição “Um rio não existe sozinho”, uma experiência que leva a arte contemporânea para dentro do Parque Zoobotânico de Belém. A proposta transforma trilhas, clareiras e até sombras das árvores em um percurso artístico, fazendo com que o visitante caminhe, ouça e respire a floresta como protagonista, e não apenas como cenário.
A mostra reúne trabalhos inéditos de nove artistas brasileiros, entre eles Elaine Arruda, PV Dias, Francelino Mesquita, Sallisa Rosa e Gustavo Caboco, especialmente concebidos para dialogar com a natureza e o espaço do museu. A abertura contará ainda com projeções de mapping, integrando luz, som e movimento em uma imersão sensorial única.
Esta é a primeira grande colaboração do Museu Goeldi com o Instituto Tomie Ohtake, um dos centros de arte mais respeitados do país. A curadoria é de Sabrina Fontenele, que está em Belém para acompanhar a montagem da mostra e se colocou à disposição para entrevistas.
Sabrina destaca o caráter ambiental e reflexivo da exposição:“A arte contemporânea aqui funciona como uma ferramenta para pensar sobre as emergências climáticas e a relação do homem com a natureza, reforçando que nenhum rio, assim como nenhuma floresta, existe sozinho”, disse.
O público será convidado a percorrer trilhas e clareiras do parque, interagindo com as obras enquanto se conecta com o ambiente natural. A exposição não se limita a ser contemplativa: o visitante é parte da experiência, podendo ouvir sons da floresta, observar projeções e perceber a interação entre arte e natureza.
Serviço:
Exposição: “Um rio não existe sozinho”
Local: Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, Belém (PA)
Período: 3 de outubro a 30 de dezembro de 2025
Horário: terça a domingo, 9h às 17h
Entrada: gratuita
Leia também:
Deixe um comentário