O técnico Renato Gaúcho pediu demissão do Fluminense após a coletiva realizada no Maracanã, surpreendendo diretoria e torcida. Apesar de tentar fazê-lo mudar de ideia, a diretoria não conseguiu convencê-lo, e Renato deixou o estádio sem falar com a comissão administrativa. O clube confirmou sua saída na madrugada desta quarta-feira (24).
Renato estava desgastado pela pressão externa, especialmente pela “interferência da internet” e críticas a jogadores como Soteldo, algo que, segundo ele, prejudicava o elenco. Também se incomodou com coros de “burro” nas arquibancadas, reflexo, em sua visão, das redes sociais. Internamente, enfrentava problemas de relação com parte do grupo, desentendimentos desde o Mundial de Clubes e dificuldades em gerir um plantel inchado de 36 atletas, incluindo insatisfações de quem tinha pouco espaço em campo.
Com a saída de Renato, o Fluminense avalia alternativas para o comando técnico. O presidente Mario Bittencourt considera baixa a possibilidade de trazer um profissional por apenas três meses de contrato e não descarta efetivar Marcão, auxiliar fixo da comissão técnica. Marcão já assumiu interinamente em outras ocasiões e é visto como solução prática para o curto prazo.
Eliminado da Sul-Americana, o Fluminense segue vivo na Copa do Brasil e ocupa a 8ª posição no Brasileirão, com 31 pontos. O próximo compromisso será contra o Botafogo, no domingo (28), no Maracanã. Após este confronto, o time ainda enfrentará Sport e Atlético-MG, enquanto busca ajustar o elenco para os desafios restantes da temporada.
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