Menos de 12 horas após o acidente com o empurrador Confiança IX, que colidiu com equipamentos da nova ponte entre Outeiro e Icoaraci, a Polícia Civil do Pará agiu com rapidez e eficiência, prendendo o comandante Mário Lima na residência de familiares no bairro da Cremação. A operação mostra a resposta ágil do governo do Estado para proteger obras estratégicas e o patrimônio público.
A embarcação, que contava com mais seis tripulantes, colidiu com duas gaiolas usadas na construção, causando danos a equipamentos de cabos, motores e andaimes, mas não provocou feridos e nem afetou o cronograma da obra, que já está com 84% concluída. Os demais tripulantes prestaram depoimento como testemunhas.
“O comandante será responsabilizado por colocar em risco a segurança da navegação e causar danos ao patrimônio público. Ele seguirá à disposição do Ministério Público e do Judiciário”, destacou o delegado Juliano Corrêa, da Delegacia Fluvial.
A Polícia Civil, com apoio da Marinha, realizará análise completa dos documentos da embarcação e da carga transportada, enquanto a Polícia Científica do Pará e a Defesa Civil inspecionaram os danos e garantiram que a estrutura da ponte permanece intacta.
A obra, executada pela Seinfra, terá 414 metros de comprimento, 10,5 metros de largura e trechos centrais sustentados por cabos de aço, proporcionando segurança, fluidez da navegação e redução do tempo de deslocamento entre Outeiro e Icoaraci. O projeto gera 120 empregos diretos e cerca de 200 indiretos, impulsionando a economia local e facilitando o acesso às praias da região.
O governo do Pará reforça que ações rápidas como essa prisão garantem que incidentes isolados não prejudiquem obras estratégicas, mantendo a segurança e o avanço de projetos essenciais para o Estado.
Polêmica nas redes
Nos comentários nas redes do EPOL, a repercussão foi intensa: enquanto alguns internautas apontam que os engenheiros da obra não previram altura suficiente para a passagem de embarcações, outros criticam o comandante, acusando-o de irresponsabilidade ao tentar manobrar perto de uma obra ainda inconclusa.
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