Base Fluvial Candiru apreende mais de 100 kg de drogas e prende dois suspeitos no Rio Amazonas

A operação, feita em conjunto com as Polícias Militar e Civil, interceptou 117,8 kg de skunk escondidos em duas carretas transportadas na balsa “Nathalia Guedes”, que seguia de Manaus para Santarém, no oeste do Pará.

A Base Integrada Fluvial Candiru, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), realizou mais uma significativa apreensão de drogas nesta segunda-feira (21). A operação, feita em conjunto com as Polícias Militar e Civil, interceptou 117,8 kg de skunk escondidos em duas carretas transportadas na balsa “Nathalia Guedes”, que seguia de Manaus para Santarém, no oeste do Pará. Dois homens foram presos em flagrante.

A apreensão ocorreu durante inspeção de rotina da embarcação e dos veículos a bordo, com apoio da cadela farejadora Isis. A droga estava embalada em 110 tabletes, distribuídos em caixas de papelão no interior das carretas. Os suspeitos foram conduzidos para a Base Candiru, onde foram autuados e estão à disposição da Justiça.

Esta é a quinta grande apreensão de drogas realizada apenas em abril pela Base Candiru, que já retirou de circulação mais de 327 kg de entorpecentes somente neste mês. Além disso, a Base colaborou com a apreensão de outras duas toneladas de drogas em uma operação recente em Santarém, que também resultou na prisão de 10 suspeitos.

Para o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, o trabalho da Base Candiru representa mais que números: “Cada carga interceptada é um duro golpe nas finanças do crime organizado. Reforçamos o combate ao tráfico, ao contrabando de armas e aos crimes ambientais, promovendo segurança nas rotas fluviais”, destacou.

O coronel José Vilhena, diretor do Grupamento Fluvial, também ressaltou o impacto estratégico da atuação nas hidrovias: “Desde a instalação da Base Candiru, em setembro do ano passado, as ações integradas têm sido essenciais para a desarticulação de redes criminosas na região.”

As ações de fiscalização seguem intensificadas nos principais eixos fluviais do Pará, reforçando a presença do Estado e a repressão a crimes transfronteiriços na região amazônica.

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